O nanismo, bem como suas derivações, encontra-se inserido em um conjunto de dismorfias genéticas, denominado “ósteocondrodisplasias” e refere-se ao agrupamento de distúrbios hereditários que atingem diretamente os ossos, as cartilagens e também a caixa craniana (síndrome disosteótica), que evoluem de forma diferente do esperado, de maneira tal que o desenvolvimento do esqueleto transcorre irregularmente, caracterizando-se principalmente pela baixa estatura, redundando inclusive em outras anomalias esqueléticas.
Apesar do termo nanismo nos remeter às disfunções genéticas, nas quais a altura do indivíduo não atinge as dimensões e as expectativas determinadas como padrão que se espera, nos induz a conjecturar que o vocábulo “acondroplasia” referir-se única e exclusivamente à “má formação e desenvolvimento das cartilagens”, exclusivamente e ao pé-da-letra. Ocorre que, partes dessas cartilagens se solidificam e convertem-se em ossos, notadamente nos longos. Daí então, a denominação “acondroplasia”, aplica-se corretamente.
Glossário.
01 > nanismo = acondroplasia
02 > acondroplasia =
02.a > a + condro + plasia
02.b > a = insuficiência ou desacordo (ex: assimetria, arritmia e etc.)
02,c > condro = do grego “khondrós” e do latim “cartilago” = cartilagem.
02.d > plasia = do grego “plásis” que significa formação e/ou constituição do
tecido que compõe um órgão.
03 > dismorfia =
03.a > dis + morfia
03.b > dis = não conformidade (ex: disenteria, disfunção, disritmia e etc.)